TEORIAS
projecto Reinterpretar a ikea II
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
TEORIA DAS CORES DE KANDINSKY
Esta teoria explora a espiritualidade da cor ,na obra
“Concerning the Spiritual in Art”, Kandinsky atribui a cada cor um sentimento
ou estado de espírito. Por exemplo o autor relaciona o amarelo com a loucura, o
azul com a calma, o verde com o equilíbrio, o laranja com a alegria, o vermelho
com a energia e o roxo com a tristeza.
Este candeeiro dá ao utilizador a possibilidade de escolher
a cor que quer que o candeeiro transmita, de acordo com o estado de espírito em
que se encontra. Para a sua execução utilizei três círculos de vidro, pintado
com tinta própria, um amarelo, um magenta e outro azul. Assim o utilizador com
apenas três peças pode entre seis cores diferentes.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina Projecto em Design II, com Prof. João Nunes em Universidade de Aveiro.
Ana Filipe
TEORIA DO GATO DE SCHÖDINGER
O Gato de Schrödinger é uma experiência mental frequentemente
descrita como um paradoxo – foi proposta por Erwin Schrödinger para explicar de
forma simples a estranha natureza das superposições quânticas e tem ainda a
particularidade de aplicar a mecânica quântica associada a objectos do
dia-a-dia.
Albert Einstein, Podolsky e Rosen publicaram em 1935 o
artigo EPR, acerca das superposições quânticas – a combinação de todos os possível
estados de um sistema. A interpretação de Copenhague implica que a superposição
apenas sofre colapso no exacto momento da medição quântica. Mas isto veio
intrigar uma mente curiosa como Erwin Schrödinger.
O passo seguinte foi uma troca de cartas com Albert
Einstein. E Einstein fez uma afirmação que intrigou e inspirou Schrödinger – um
barril instável de pólvora irá, após um tempo, conter ambos componentes
explodidos e não explodidos.
Daí ele propôs a experiência que veio ilustrar ainda melhor
essa afirmação. Um gato pode estar vivo ou morto dependendo de um evento
aleatório precedente. Esta experiência em concreto envolve um gato preso dentro
de uma caixa sem transparências, um frasco de venero, um contentor Geiger e um
martelo. O Geiger pode ser accionado, ou não. Se for, o martelo partirá o
frasco e o gato morre envenenado. É uma experiência de probabilidades.
Isto veio demonstrar os estados de superposição quântica –
só sabemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos a caixa. Mas se isso for
feito, alteramos a probabilidade de o gato estar vivo ou morto. Confuso? O
estado de superposição quântica acontece quando for desconhecido o estado de um
corpo. Se não pudermos identifica-lo, diremos que este corpo está em todos os
estados. Não se pode dizer que um corpo não se encontra em estado nenhum.
Com isto, Erwin Schrödinger conseguiu provar:
- Que é possível transformar a superposição dentro de um
átomo (Geiger) para uma superposição em grande escala (Gato), ou seja, a
superposição de todo um conjunto pode depender de apenas uma partícula.
- Que não é possível dizer o estado de algo com precisão sem
haver a medição (sem abrir a caixa, o Gato está vivo e morto), ou seja, só
temos a análise com a medição, não se pode afirmar que o colapso se deu no
momento exacto da medição, pode ter-se dado antes mas nunca se saberá.
Para este candeeiro pensei no jogo de probabilidades. A pega
que se encontra no topo do candeeiro representa a partícula que se altera no
contentor Geiger. O acto de acender a luz representa o abrir a caixa. O
visualizador irá rodar o manípulo e depois acender a luz – quando isto
acontecer irá ver se se depara com um gato vivo, ou morto, num jogo de sombras
chinesas com apenas silhuetas de gato.
No interior do abajur encontra-se uma estrutura em ferro que
o acompanha em movimento e tamanho - duas circunferências no topo e na base,
juntas por 4 barras verticais. Esta estrutura tem ainda um parafuso no topo,
centrado, que passa por uma anilha, depois por um buraco feito no próprio
abajur e está preso por uma porca. Aí enrosquei uma pega de metal que é o
manípulo. Por a estrutura estar presa ao abajur por um único ponto central e
por estar suspensa, permite que esta rode em sistema de pião. As silhuetas dos
gatos encontram-se presas a esta estrutura.
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de
Projecto em Design II, do 2º ano da licenciatura em Design da Universidade de
Aveiro, proposto pelo Professor e Designer João Nunes.
Joana Silva 64665
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